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Buscas na Câmara de Paços de Ferreira por suspeitas de crime de poluição no rio Ferreira
Local e Regional
Publicado em 22/03/2024

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP) confirmou, em nota publicada na sua página oficial, que está em curso um inquérito em segredo de justiça, em que se investiga "a prática de um eventual crime de poluição no Rio Ferreira, área do município de Paços de Ferreira", e que estão a decorrer buscas desde as 7 horas de hoje, "tendo em vista a apreensão de documentos físicos, dados e documentos informáticos e outros meios de prova".

 

Segundo apurou o JN, que avançou a notícia acerca de uma operação relacionada com crimes ambientais, as buscas estão a ser efetuadas na Câmara Municipal de Paços de Ferreira e na casa do presidente da Autarquia, Humberto Brito, bem como nas Águas de Paços de Ferreira, a empresa que gere a água e o saneamento no concelho. Estão também a ser desenvolvidas diligências noutros concelhos do país.

 

As diligências estão a ser levadas a cabo pela GNR, através das estruturas de Investigação Criminal e de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), e a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT). Está a ser dado "cumprimento a 11 mandados de busca domiciliária e nove mandados de busca não domiciliária, designadamente a entidades públicas, incluindo uma autarquia local, e a sociedades comerciais, nas áreas territoriais das comarcas do Porto Este, Porto, Braga, Coimbra, Guarda, Leiria e Lisboa, executando ainda decisões que determinaram pesquisas informáticas e apreensões."

 

Cerca de 100 militares da GNR e 19 inspetores da IGAMAOT estão envolvidos na operação, no âmbito da qual não foram emitidos mandados de detenção. Segundo constatou o JN, na manhã desta sexta-feira, cerca de uma dezena de viaturas estavam estacionadas em frente ao edifício da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, entre as quais viaturas do SEPNA.

 

A investigação começou há cerca de três anos e "as diligências em curso destinam-se obter prova em locais físicos e sistemas informáticos referenciados nos autos como suspeitos de a conter".

 

O processo está a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República do Porto Este.

 

 

Fonte: www.jn.pt

 

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