O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que os 436 mil euros encontrados em 2021 num muro de pedra, em Rio de Moinhos, Penafiel, revertem para o Estado.
O homem sustentava que a fortuna resultava do seu trabalho como operário da construção civil e manobrador de máquinas no estrangeiro, e que optou por esconder o dinheiro no muro por falta de confiança nos bancos e na esposa.
Os juízes rejeitaram a reclamação de um emigrante que alegava ser o legítimo dono do montante, que estava guardado em quatro cofres.
Segundo o Jornal de Notícias, no acórdão de 15 de janeiro, os juízes conselheiros referiram que o principal argumento do reclamante era a presença de “vestígios lofoscópicos”, como impressões digitais, no dinheiro. Contudo, concluíram que isso não comprova a posse da quantia apreendida, mas apenas que o recorrente teve contacto com algumas embalagens.